São Jorge Fenuil (Fanuil) do Monastério Zograf do Monte Athos

Sobre a Obra

São Jorge Fenuil (Fanuil) do Monastério Zograf do Monte Athos

Os Ícones Milagrosos de São Jorge do Monastério Zograf

São Jorge Fenuil (Fanuil) do Monastério Zograf 

São Jorge, o vitorioso, ícone que apareceu milagrosamente no monastério Zograf, também é considerado um ícone Akeropito, ou seja, feita sem as mãos humanas.

Este é um dos ícones da época dos fundadores do monastério, os kitores.

O nome do ícone se deve ao nome do Monastério Fenuil (Fanuil) da Turquia, que pegou fogo e o ícone fugiu para o Monte Athos.

São Jorge da Moldávia do Monastério Zograf

São Jorge foi doado em 1495 pelo príncipe Steven, the Great da Moldávia sem que este tivesse informado que era um ícone milagroso, que esteve na frente da linha de batalha, na guerra de Podrinal, séculos antes. 

Mas, os monges somente sabiam que Steven tinha orado defronte ao ícone.

Reza a lenda que o Príncipe Steven se escondeu na floresta fugindo de seus inimigos pois sabia que se não vencesse não teria os portões do castelo abertos por sua mãe.

O Príncipe Steven nesta mesma noite teve uma visão. 

São Jorge apareceu para o Príncipe da Moldávia e disse para os guerreiros não terem medo se fossem para a guerra com aquele ícone na frente de batalha contra os inimigos do cristianismo e que a após a vitória, o Príncipe Steven teria que entregar o ícone para o Monastério Zograf. 

O exército da Moldávia derrotou os turcos na batalha de Podrinal, e com fé respeitosa, Steven enviou o ícone para o Zograf para fazer parte deste desde a fundação e ordenou a renovação das construções do monastério por sua conta.

São Jorge, o Árabe

Diz a lenda que os monges do Monastério Vatopedi viram um ícone flutuando nas ondas do mar não distante do portão.

Os monges do Vatopedi foram até a beira mar, mas não o pegaram, pois o ícone foi para o lado aonde os monges de Zograf estavam, que o pegaram com festa e reverência.

Para resolver a disputa entre os monastérios, seguindo o conselho dos monges do monastério de Iviron, o ícone foi posto na costa de um burro novo que tinha acabado de chegar no Monte Athos para este andar segundo a vontade de Deus.

Foram necessários 3 dias para que o burro fosse encontrado próximo do monastério de Zograf, aonde está o ícone até hoje.

Muitos anos depois, São Jorge apareceu para o diretor do monastério em sonho e pediu para que uma igreja fosse construída aonde o ícone tinha sido encontrado.

São Jorge, o Vitorioso, Patrono do Monastério Zograf

De acordo com lendas monásticas, o monastério Zograf foi fundado em 911, durante o reinado do imperador bizantino, Leo VI, o sábio.

O primeiro monge do monastério, irmão Vissarion sempre foi muito hospitaleiro e recebia tanto ricos quanto pobres.

Nos anais do monastério, está escrito que entre 1841 e 1863, os tempos eram difíceis e em uma das festas litúrgicas do ano, com as capelas cheias de hermitas para as celebrações, faltou vinho.

Avisado pelo irmão Phinos, o monge Vissarion foi para a capela de Santo Antônio, o Grande (cuja memória é celebrada dia 19 de janeiro), e fez uma oração para ele, mediu a quantidade de vinho nos vasos, e esta não diminuiu ao longo das celebrações de maneira milagrosa.

O monastério Santo André também tem um ícone chamado Panagia Eleousa, ou Virgem Maria Misercordiosa, que foi milagrosamente encontrado escondido nas paredes de uma mesquita islâmica em Istambul e se acredita que a descoberta deste um verdadeiro milagre e que este tem mais de 1.000 anos.

O monastério de Santo André, que tinha representações no capital turca, então comprou o ícone da misericórdia.

Este mesmo monastério tem a honra de ter recebido a cabeça do apóstolo André e está é a principal relíquia do Monastério Santo André.

São Jorge, defensor do Monastério Zograf da Bulgária no Monte Athos

Foi durante o governo do Imperador Léo VI, ano de 911, que três monges, Moisés, Aarão e João estavam esperando por um sinal de Deus para decidir para qual santo eles dedicariam a capela do monastério. 

Após as orações do dia, deixaram uma tela em branco pronta para ser pintada e no dia seguinte o quadro de São Jorge tinha aparecido milagrosamente no mesmo momento em que um monastério de Fanuil na Capadócia, terra do Santo, pegava fogo.

O abade do monastério turco teve um sonho em que o próprio São Jorge o informou que iria para o Monte Athos, onde o ícone seria devidamente honrado pelos monges.

Um cidadão decidiu tocar no ícone para sentir a frescura da tinta e ficou com o dedo colado no ícone, precisando ter parte deste cortado para que se soltasse. Até hoje existem marcas deste dedo no ícone.

No dia 10 de outubro de 1276, católicos mensageiros do imperador romano, queimaram vivos 22 monges ortodoxos e puseram abaixo o monastério Zograf e o incendiaram. 

Milagrosamente, o ícone Panagia Akatisto Harald não foi tocado pelo fogo mesmo tendo estado no meio dele.

Há uma pedra com a descrição deste deplorável terrorismo histórico de enviados de Roma.

Mensagem da Ressureição no Synaxarion do Mosteiro Zograf

Também no Synaxarion do mosteiro Zograf está gravado:

“A semana da paixão é a mais importante do ano

Mas o sábado santo é o dia mais importante da semana da paixão

É como a criação do mundo: Deus criou o homem no sábado, no sexto dia, e no sábado, descansou. 

E agora a espécie humana é renovada e vivificada pela cruz e Cristo, o Logos quebrou as chaves do Inferno com sua incorruptibilidade e divina alma.

Mas no inferno, a alma de Deus não poderia ser detida pelo poder da morte, pois esta foi destruída pela salvífica providência do Salvador.

Cristo resgata as almas dos justos que estavam lá desde então.”

Os monges do Monastério Zograf declararam no documentário Zograf Monastery:

“É uma benção que o Monte Athos possua tantas relíquias de Santos guardadas em seus monastérios.

Porque quando oramos, é feito uma conexão com estes santos e eles estão mais próximos de Deus. 

Suas relíquias estão nos monastérios, mas suas almas estão no reino de Deus.

Os santos nos ajudam e este é o objetivo de venerar suas relíquias, dado que a graça de Deus está impressa nas relíquias de seus santos.”

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