
A ressureição – Palácio Público de Siena – Sodoma – 1535 – Detalhe
Vida de Il Sodoma
Il museo e real bosco di capodimonte
Il Sodoma:
Il Sodoma, cujo nome verdadeiro era Giovanni Antonio Bazzi (1477–1549), foi um pintor renascentista italiano que transitou para o maneirismo, conhecido por combinar influências da Alta Renascença com as tradições da escola sienesa, passando a maior parte da sua vida profissional em Siena.
Nasceu em Vercelli, iniciou o seu percurso artístico em Milão, e posteriormente mudou-se para Roma e, finalmente, estabeleceu a sua carreira em Siena, onde as suas obras, como os afrescos da vida de Alexandre, o Grande, e de Santa Catarina, são reconhecidas.
A origem do apelido “Sodoma”, que aparece em documentos a partir de 1512 e que o próprio pintor usou várias vezes, é incerta e contestada: no entanto, parece improvável que fizesse alusão aos hábitos do artista, que, apesar de seu temperamento caprichoso, bizarro e inescrupuloso, levava uma vida moralmente irrepreensível, gozava da estima e amizade das figuras mais notáveis da época e foi agraciado com o título de “Cavaleiro de Cristo” por Leão X.
É devido ao historiador de arte contemporâneo Giorgio Vasari que o apelido de Bazzi, Il Sodoma, se tornou convencional.
De acordo com o testemunho de Vasari, Bazzi sempre se cercou de “meninos e jovens imberbes, a quem ele amava mais do que era decente”, razão pela qual adquiriu o apelido de Il Soddoma.
O apelido, que é frequentemente encontrado transcrito em várias lições (Soddoma, Sodona, Soddona, Sodone, Sogdona, Sobdoma), era provavelmente o pseudônimo jocoso que o artista havia adotado, ou que lhe havia sido dado, de acordo com o costume da época, em alguma congregação ou academia, e, de acordo com uma conjectura bastante plausível, parece ter derivado de um mal-entendido jocoso toscano de uma de suas interjeições no dialeto piemontês (“su’nduma!” = vamos lá, vamos!).
Fonte 1: Texto adaptado do verbete “Il Sodoma”
A Obra:
Justamente por ser uma encomenda pública, o afresco da Ressurreição de Cristo no Palazzo Pubblico de Siena apresenta semelhanças notáveis com o painel napolitano.
A pintura sienense, encomendada em 1535 pelo carmelita de Biccherna, Giovanni di Giacomo Tondi, apresenta um layout semelhante, incluindo os motivos de fundo, nos quais a narrativa se expande à medida que as piedosas mulheres chegam ao túmulo.
A posição de Cristo difere: na história sienense, ele irrompe do túmulo enquanto os soldados romanos dormem, enquanto na pintura napolitana, ele é retratado já ascendendo ao céu.
A Ressurreição de Cristo era um evento central no calendário litúrgico e, como tal, tinha que ser apresentada ao público de fiéis que lotavam os locais de culto em grande número.
A definição iconográfica não foi simples e imediata: a primeira dificuldade encontrada foi representar o momento preciso em que Cristo, victor mortis, saiu do túmulo e ressuscitou para se reunir com seu Pai, um dos artigos de fé mais misteriosos da doutrina cristã, não narrado nos quatro Evangelhos canônicos, que passaram diretamente da deposição ao encontro do túmulo vazio: o mistério é intuído, mas não visto.
Fonte 2: Texto traduzido de “Itália chamada”
L’italia chiamò:
Proprio con una commissione pubblica, la Resurrezione di Cristoad affresco realizzata nel Palazzo Pubblico di Siena, incontriamo notevoli analogie con la tavola napoletana.
Il dipinto senese, realizzato nel 1535 su commissione del carmerlingo della Biccherna, Giovanni di Giacomo Tondi, ha una impaginazione simile, anche nei motivi di fondo, in cui la narrazione si allarga al sopraggiungere delle pie donne al sepolcro; differisce la posizione del Cristo che nella storia senese si slancia con il piede dal sepolcro, mentre nel dipinto napoletano è ritratto già nella sua salita al cielo.
La Resurrezione di Cristo era un evento centrale del calendario liturgico e come tale doveva essere presentata al pubblico dei fedeli che affollava numeroso i luoghi di culto.
La definizione iconografica non era stata semplice e immediata: la prima difficoltà si incontrava nella rappresentazione del preciso momento in cui il Cristo, victor mortis, usciva dal sepolcro e si elevava per ricongiungersi al padre, uno degli articoli di fede più misteriosi della dottrina cristiana, non narrato nei quattro Vangeli canonici, che passavano dalla deposizione direttamente al ritrovamento del sepolcro vuoto: il mistero si intuisce ma non si vede.
Link dos artigos:
Link da fonte 1: https://en.wikipedia.org/wiki/Il_Sodoma
Link da fonte 2: https://capodimonte.cultura.gov.it/litalia-chiamo-capodimonte-oggi-racconta-la-resurrezione-di-cristo/
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