Panagia de Soumela foleada a ouro – Monastério de Parnithos

Sobre a Obra

Panagia de Soumela foleada a ouro – Monastério de Parnithos

Panagia de Soumela foleada a ouro – Monastério de Parnithos – detalhe

Hino da Virgem de Soumela

Aproximemo-nos agora da Virgem Maria Soumela, protetora dos gregos e refugiados, e em orações, hinos e odes, imploremos a ela que nos livre a todos dos inimigos, do mal e da tristeza, de todos os obstáculos, e que possamos todos passar por nossas vidas com saúde, amor e alegria.

A Divina Palavra da Trindade, ou Tu que separaste e concedeste a ressurreição aos homens, Teus servos imploram à Theotokos.

Como Rainha de Tudo, reina Tu nos corações dos gregos, que veem a verdadeira Glória da fé, que clamam em sua passagem.

Fonte: Aperges

Panagia Soumela, o Ícone Mais Antigo dos Monastérios

Panagia Soumela – ícone encontrado em uma caverna no sec. IV

O ícone sagrado da Panagia Soumela, localizado na Igreja homônima em Vermio, no norte da Grécia, é o símbolo do Helenismo na cidade de Puntus e uma lembrança comovente do Genocídio Grego.

Segundo a tradição da Igreja Ortodoxa, o ícone é obra do Apóstolo e Evangelista Lucas.

Etimologicamente, o nome do ícone e do mosteiro deriva do nome da montanha, que se chama Mela, sobre a qual está construído.

Em grego, “stou mela” significa “em Mel” e no dialeto pôntico é pronunciado “sou Mela”. Portanto, é a Panagia da Montanha chamada Mela.

Em 386, dois monges atenienses, Barnabé, e seu acólito, Sofrônio, fundaram o Mosteiro no Monte Mela, no Ponto, na Ásia Menor, região localizada na atual Turquia, após terem sido chamados pela própria Virgem para fazê-lo.

O ícone foi encontrado no final do século IV d.C. numa caverna no Monte Mela, e o mosteiro foi construído neste mesmo local para a glória de Deus.

O ícone foi renomeado como Panagia Soumela.

Segundo a tradição, o Santo ícone de Panagia Athiniotissa, iconografado pelo Evangelista Lucas, foi transferido para lá pelos anjos.

Ao longo da história, ladrões e tropas islâmicas invadiram o Mosteiro devido à sua riqueza de objetos de arte. Existem, no entanto, muitas referências relevantes sobre a intervenção milagrosa da Virgem Maria para a salvação do Mosteiro.

Em 1922, quando os gregos da Ásia Menor e do Ponto foram expulsos das suas terras ancestrais, os monges esconderam o ícone de Panagia Soumela, pintado pelo Evangelista Lucas; o Evangelho manuscrito copiado em pergaminho por São Cristóvão; e a Santa Cruz feita com madeira doada pelo Imperador Manuel Comnenos, na capela de Santa Bárbara.

Na época, o ícone sagrado foi enterrado por segurança – e permaneceu enterrado sob o mosteiro por aproximadamente trinta anos.

1931, o Metropolita Policarpo de Xanthe e o Ministro Policarpo Psomiadis pediram a intervenção do Primeiro-Ministro grego, Eleftherios Venizelos, para libertar o ícone da sua sepultura terrena na Ásia Menor.

O pedido foi aprovado pelo primeiro-ministro turco, Ismet Inonu, depois que Venizelos pediu permissão para enviar monges ao mosteiro do Monte Mela para recuperar o ícone e outros tesouros sagrados.

O Padre Ambrosios, que era um dos monges de Panagia Soumela, foi escolhido pelo Metropolita Chrysanthos de Trabzon para realizar esta viagem especial.

Padre Ambrosios partiu para a Turquia em 22 de outubro de 1931.

Soldados turcos e gregos colaboraram estreitamente para que os itens de valor inestimável fossem encontrados.

Logo, o ícone escondido foi desenterrado junto com outros objetos sagrados que haviam sido enterrados por segurança. Todos foram devolvidos a Atenas e entregues ao Museu Bizantino de Atenas até 1951, quando a Fundação Panagia Soumela foi fundada em Salónica pelo Dr. Philon Ktenides.

Em 1952, o ícone sagrado foi oficialmente entronizado na Igreja que foi construída em sua homenagem num local entre as montanhas da Macedônia, na Grécia, em Kastania, Vermio.

Quarenta e um anos depois, em agosto de 1993, a Cruz e o Evangelho de São Cristóvão também foram doados à Igreja pelo Museu Bizantino de Atenas.

O ícone de Panagia Soumela constitui o próprio símbolo dos gregos da cidade de Pontus, que vêem na imagem a personificação das provações e sofrimentos do seu povo.

Todos os anos, no dia 15 de agosto, festa da Dormição de Theotokos, milhares de peregrinos de todo o mundo viajam para o Mosteiro do Monte Vermio para venerar o ícone sagrado.

Fonte: The Panagia Soumela Icon, the Symbol of Hellenism in Pontus – GreekReporter.com

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