Ramsés II lutando contra os hicsos

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Faraós: Quem eram, cotidiano, dinastias, pirâmides e curiosidades

Os Faraós eram os reis no Egito antigo e administravam com poderes
absolutos. Ou seja, dominavam em todas as esferas do poder,
inclusive na religião.

Os Faraós eram os reis que governavam o Antigo Egito e tinham
poderes absolutos em suas decisões. A sucessão era hereditária, ou
seja, passava de pai para filho, o que levava uma dinastia a durar
séculos.

Eles decidiam sem contestação a vida política, religiosa, econômica
e militar, pois eram chefes do exército, primeiros magistrados e
sacerdotes supremos.

O cotidiano dos Faraós

Como sacerdotes supremos, os Faraós tinham o dever de participar de
uma cerimônia de adoração em um templo fora do palácio.

Depois passavam grande parte de seu tempo visitando plantações de
trigo ou acompanhando a execução de obras.

Além disso, podiam ter várias mulheres e gostavam de se divertirem
com jogos de tabuleiro.

Os Faraós eram auxiliados por escribas, que eram responsáveis pela
burocracia, além disso generais e oficiais do exército ficavam
encarregados das guerras.

Um primeiro-ministro (Tjati) e os sacerdotes ficavam incumbidos das
práticas e crenças religiosas.

As dinastias dos Faraós

Estima-se que no Antigo Egito houve trinta dinastias, embora algumas
tiveram trocas seguidas de monarca. Isso devido às crises políticas
ou invasões de povos estrangeiros.

Entre tantos faraós na história do Egito, alguns se tornaram
famosos e outros governaram de forma marcante.

· Tutmés I foi o primeiro Faraó enterrado no Vale dos
Reis.

· Tutmés III foi um grande estrategista que conquistou a
Núbia, região com minas de ouro.

· Amenófis III reinou com paz e prosperidade e realizou
grandes obras arquitetônicas.

  • Amenófis IV (ou Akhenaton) tentou impor uma religião monoteísta.

· Tutankhamon se tornou Faraó com 9 anos de idade e
faleceu com apenas 18 anos.

Os reinados eram breves e quando o Faraó completava trinta anos no
trono, uma festa era dada.

As pirâmides do Egito antigo

As pirâmides do Egito são túmulos construídos em pedra para abrigar
os corpos dos Faraós. As dimensões representam a importância e o
poder do morto na sociedade.

Há 123 pirâmides conhecidas, mas as três principais abrigam os
corpos dos reis Quéops, Quéfren e Miquerinos, na península de

Gizé

. O conjunto arquitetônico é guardado pela Esfinge, com um corpo de
leão e a cabeça de um faraó.

Curiosidades

O último dos Faraós foi Ptolomeu XV, filho de César e Cleópatra VII,
e pertencente à Dinastia Lágida.

Depois que o Egito foi dominado por Roma, não conseguiu mais se
tornar um império independente.

Na civilização egípcia, os Faraós eram tratados como deuses vivos,
filhos diretos do deus Osíris, portanto agiam como intermediários entre
os deuses e a população egípcia.

Ainda em vida os Faraós iniciavam a construção da sua pirâmide, pois
nela ele seria sepultado depois que morresse e fosse embalsamado.

Os Egípcios não tinham uma única fórmula para fazer múmias, sendo que o
procedimento dependia da classe social da pessoa e seus costumes.

Ramessés II, o Grande Ramsés II foi o terceiro faraó da XIX dinastia
egípcia, uma das dinastias que compõem o Império Novo. Reinou entre
aproximadamente 1279 a.C. e 1213 a.C., tendo tido um dos mais
prestigiosos reinados da história egípcia, nos aspetos econômico,
administrativo, cultural e militar.

Teve também um dos mais longos reinados da história egípcia, governando
a nação por 66 anos. Houve 11 soberanos com o nome Ramessés no reino do
Egito, mas somente a ele foi atribuído o epíteto de “o Grande”.

Durante sua juventude, o príncipe Ramessés foi treinado no exército, o
que mais tarde faria com que ele se tornasse um reconhecido líder
militar. Com a idade de 24 anos, Ramessés II ascendeu ao trono.

Na primeira instância de seu reinado, esteve focado em manobras
militares, proporcionou aos exércitos maior importância, sendo bem
treinados e melhor tratados, como também foram feitas construções de
fortificações nas fronteiras egípcias que ajudavam na movimentação das
tropas e garantia de segurança e proteção ao Egito.

Além das conquistas militares, o que também fez com que Ramessés II
fosse conhecido como “o Grande” foi a prosperidade de seu reinado
onde, por exemplo, houve a construção de enormes templos.

Sua múmia, preservada no Museu Egípcio no Cairo, é a de um homem já
idoso com um rosto longo e estreito, nariz proeminente e maxilar
maciço. O reinado de conquistas e prosperidades de Ramessés II, o
Grande, foi o último pico de poder do reino egípcio.

Após sua morte o Egito conseguiu manter sua soberania. Ele foi um líder
notável, exímio militar e administrador competente e fez com que o país
fosse próspero em seu reinado.

Alguns de seus feitos, no entanto, certamente devem ser levados para o
seu estilo de publicidade, seu nome e seus registros de batalhas que
foram encontrados em todo o Egito e na Núbia.