Shibum, chefe do cadastro de Iku-Shamagan – rei babilônico da 1ª ou 2ª dinastia do Império Sumério

Sobre a Obra

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Mito da criação sumério: “Enki e Ninhursag” ou “o mito de Dilmun”

Este mito é datado do final do terceiro milênio AC. Encontrado na Baixa Mesopotâmia (Iraque).

O mito começa com um hino de louvor a Dilmun (Bahrein da costa árabe), um parceiro comercial privilegiado dos sumérios.  

Segue-se uma descrição do começo do mundo, antes de Enki, deus de Eridu – nos pântanos do sul – a vida sendo organizada ali a partir de um estado de ignorância das leis da civilização.  

A sucessão de gerações divinas ocorre por meio da união de Enki com seus descendentes.

Até que a Deusa Mãe interrompe esse processo contrário às leis da natureza civilizada, causando o estabelecimento da ordem mundial.  

Três cópias do mito chegaram até nós, a do Louvre contém o relato do estupro de Ninimma por Enki e do nascimento de Uttu.  

Extratos: “… A terra de Dilmun é sagrada, a terra de Dilmun é pura, A terra de Dilmun é brilhante, a terra de Dilmun é radiante … Em Dilmun, nenhum corvo coaxou … O leão não matou não, o lobo não carregou o cordeiro … A pomba não abaixou a cabeça.  Nenhum paciente ocular disse: “Meus olhos doem!” … Nenhum velho disse: “Estou velho!”  A menina não tomava banho, não passava água limpa na cidade … Um pássaro fez uma canção com alegria … … (Enki) deu a Dilmun muita água …  poços de água salgada tornaram-se poços de água doce, campos e terras produziram cevada … Dilmun tornou-se “a casa do cais” (armazém) da terra, e sob o sol deste dia …
Enki deu a ordem de criação do ser humano para ser feito com argila – Enki, criador e deus da sabedoria, quer organizar a terra para garantir a abundância nas terras da Suméria e ter o poder, mantido por um soberano claro, lhe permitirá importar os materiais preciosos que te falta.  Percorrendo seu domínio, Enki decreta o destino e nomeia as riquezas das diferentes partes da Suméria, às quais dá a agricultura, a pecuária e a indústria têxtil, que serão os objetos de comércio dos materiais a importar.  

Aos ricos países estrangeiros dos quais a Suméria dependia para obtê-los, ele doou matérias-primas: metais, madeira e pedras preciosas.  Dilmun (Bahrein da costa da Arábia), como Magan (península de Omã) e Meluhha no vale do Indo), os parceiros de negócios, pacíficos e indispensáveis, são honrados.  

Por outro lado, os de Marhashi, localizados no Irã, tinham suas riquezas advindos de espólios de guerra.  O mito é, portanto, um reflexo da situação econômica política nos países do Islão.

“Enki e Ninmah”, um mito sumério da criação do homem pelo barro. Existem várias teorias das origens dos sumérios.  

Para os teólogos de Eridu, cidade do deus da sabedoria Enki e de Ea, localizada às margens da lagoa, o homem foi criado a partir de um pedaço de barro.  

No início dos tempos, os deuses, então sós no universo, reclamavam da necessidade de manutenção de rios e canais, trabalho essencial para a sobrevivência da planície mesopotâmica.  E precisam de escravos para realizar os trabalhos braçais.

Enki – nascido do barro primordial, emergiu do oceano de água doce sobre o qual a terra flutua em forma de lodo fértil depositado pelo Tigre e Eufrates – instrui sua mãe a modelar um homem com esse mesmo barro.  A deusa molha a terra e lhe dá vida.  

O destino desta criatura será servir aos deuses.  Enki e a deusa mãe, Ninmah, celebram o nascimento do homem embebedando-se.  

Eles modelam sete seres humanos deficientes, aos quais Enki atribui um papel na sociedade… O de trabalhar para sustentar os deuses! Para isto que servimos.

Fonte: Tabuletas de barro escritas em Sumério Acadiano da coleção do Louvre, traduzido para o francês e para o português.

Reportagem do MET – Metropolitam Museum de Nova York

THE MET 150

Na Mesopotâmia, pensava-se que os deuses estavam fisicamente presentes nos materiais e nas experiências da vida diária.  Enlil, considerado o deus mesopotâmico mais poderoso durante a maior parte do terceiro milênio a.C., era uma “tempestade violenta” ou “touro selvagem”, enquanto a deusa Inanna reaparecia em diferentes formas como a estrela da manhã e da tarde.  

As divindades literalmente habitaram as estátuas de seu culto depois de serem animadas pelos rituais apropriados, e fragmentos de estátuas gastas foram preservados dentro das paredes do templo.  

Esta figura em pé, com as mãos postas e olhos arregalados, é uma adoradora.  Foi colocado no “Templo Quadrado” em Tell Asmar, talvez dedicado ao deus Abu, a fim de orar perpetuamente em nome da pessoa que representava.  

Os humanos também eram considerados fisicamente presentes em suas estátuas.  Estátuas semelhantes às vezes eram inscritas com os nomes dos governantes e suas famílias.

Source: Met Fifth Avenue in Gallery 403


Lista reis sumérios e acadianos

O prisma Weld-Blundell é a lista mais extensa dos governantes do antigo Iraque para o período de 3200 a 1800 aC.  Ele contém uma história resumida do mundo escrita por um escriba chamado Nur-Ninsubur.  

Ele fornece uma lista dos reis que reinaram desde o início de sua raça até o presente.  Entre os reis listados estão 10 reis com uma vida longa e extraordinária, e eles existiam antes do dilúvio.

A descoberta do Prisma de Solda é importante no estudo da Arqueologia Bíblica porque confirma o relato bíblico da longevidade antes do dilúvio e também contém outras semelhanças em sua lista de reis.  

“E todos os dias de Matusalém foram novecentos e sessenta e nove anos: e ele morreu.”  Gênesis 5:27

Shibum e Iku-Shamagan – O primeiro mordomo e o primeiro rei da Suméria

Shibum, chefe do cadastro dedicado ao Rei Iku-Shamagan – Rei babilônico da 1ª ou 2ª dinastia do Império Sumério-Babilônico da região de Mari.

Shibum, Dudu, Zizi de Mari,  Iku-shamagan,  ou ainda Ikun-Shamagan. Eis o rei que reinou entre 2.455 a.C e 2.900 a.C teoricamente advindo do deus sumério Anu, que originou o deus Shamash, um deus sol e da justiça. Um verdadeiro Annunaki.

O Iku-Shamagan é descendente de Iku-Shamash,  e pode ser descendente de Marduk (Os 50 nomes de Marduk), outro nome de Shamash,  divindade solar suméria.

O Iku-Shamash, advindo diretamente de Shamash, descendente de Anu é um rei anterior ao período do dilúvio, estava sempre com as mãos juntas indicando estar em oração.

Iku-Shamagan foi um rei babilônico da 1ª ou 2ª dinastia do Império Sumério-Acadiano da região de Mari (Iraque).

Nem o Louvre e o Vaticano possuem alguém desta família tão antigo quanto a estatueta abaixo do Museu Mítico. Estatuetas similares estão / estavam nos museus da Síria e do Iraque, provavelmente em Damasco, Bagdad e Aleppo.

Um predecessor da família é de 2.100 a.C e está no Louvre. 

O estandarte de Ur que está no British Museum de 2.500 a.C mostra a família deste rei, que está sempre de olhos abertos com as mãos juntas orando para o Altíssimo (ou para os Altíssimos).

A constituição das primeiras cidades estados, o fim das guerras e um início de um período de estabilização política representado pela coleta de bens e impostos junto as comunidades das primeiras cidades e está representado no Estandarte de Ur e nos conta um pouco da vida dos primeiros povos, reis e guerreiros. O governo deste rei e de sua família foi caracterizado pela bondade e justiça melhorando a vida da população.

Este rei está sempre de olhos abertos com as mãos juntas orando para o Altíssimo (ou para os Altíssimos, dado que ele era politeísta).

Segundo François Thureau- Dangin, Icunsamas reinou em um tempo anterior ao de Ur-Nanse em Lagas. Ele é um dos três reis marianos que são conhecidos da arqueologia, e O filho dele é Icusamagã, também conhecido de uma estátua com inscrição, no Museu Nacional de Damasco. O terceiro rei é seu filho, Langi-Mari, também lido Isgi-Mari, conhecido devido a uma estátua atualmente instalada no Museu Nacional de Alepo.
            Seu título oficial nas inscrições era “rei de Mari” ou “príncipe supremo” da divindade Enlil.

Ele é conhecido por uma estátua com inscrição, que ele dedicou ao deus Samas, Shamash (Deus Sol).

Outras estátuas similares tinham dedicatórias para outras divindades, como para Ishtar (Inana ou Afrodite), Ninizaza etc.

O território de Icunsamas parece ter incluído o sul da Babilônia. Os olhos arregalados dos Icunsamas poderiam mostrar o medo que tinham dos atos tenebrosos dos deuses ou desaprovação aos atos destes.  

Adaptado de https://en.wikipedia.org/wiki/Sumerian_King_List#Dynasty_of_Mari

Os Anunnakis

A palavra Anunnaki na suméria  significa “aqueles que vieram do céu”.

Segundo o historiador Zecharia Sitchin, os Anunnakis são extra-terrestres vindos do planeta Nibiru e que criaram a raça humana como ela é hoje.   

An = forma reduzida de “anachnu”, que significa NÓS

Nu = também significa “céu”

Naki = limpo, puro

Significado: “Nós somos puros”

Ki = Terra

Ampliando o significado para: “Nós do céu, na Terra”, ou ainda “Puros do Céu na Terra”.

Os Anunnakis – Artigo da Internet

Tida como divindade, essa raça superior que estava na Terra era liderada por Enki e seu meio-irmão Enlil (hoje conhecidos como os primeiros astronautas pesquisadores).

Os dois meio-irmãos eram responsáveis pelas atividades exploratórias na Terra, e se reportavam a seu pai Anu – que continuava morando em Nibiru. Os dois viviam em pé de guerra e se viram em meio a uma rebelião quando os anunnakis se cansaram de tanto trabalhar na exploração de minérios.

Essa rebelião ficou conhecida como “A Rebelião dos Anjos” e foi sanada com a brilhante idéia de Enki em chamar a deusa da medicina, Ninharsag para criar um ser que pudesse trabalhar no lugar deles, poupando assim os deuses Anunnakis de tal esforço. Mesmo com todos os protestos de Enlil, Anu (o pai dos dois) autorizou o procedimento e começaram os testes de mistura genética.

Primeiramente os testes foram feitos misturando-se diversas espécies de animais entre si. Entende-se que foi daí que vieram as histórias mitológicas sobre sereias, esfinges, centauros, cavalos alados entre outros seres híbridos. Com o insucesso dos testes, Enki decidiu fazer misturas genéticas entre o DNA anunnaki e o DNA dos seres vivos da Terra. Dentre alguns testes que não deram certo, acabaram por descobrir a espécie perfeita que, misturada com o DNA anunnaki, resultava em um híbrido extremamente funcional. Foi então que surgiu Adão.

Enki ficou muito famoso após a criação de Adão. Mas depois que foram sendo criadas mais espécies humanas, começaram os problemas. Seres que muitas vezes se rebelavam contra as divindades anunnakis, ou mulheres engravidadas por anunnakis, dando a luz à “semi-deuses”, os chamados nephilins.

Com isso Enlil teve mais que argumentos para com seu pai Anu, na tentativa de acabar de vez com essa raça híbrida criada. Como eles sabiam que com a aproximação de Nibiru, as calotas polares iriam se deslocar e mais uma vez alagar todas as extensões de Terra, foi feito um conselho com Anu, Enlil, Enki e outros “cabeças” e acordado que eles deixariam a raça humana morrer afogada e nunca mais iriam fazer experiências genéticas desse tipo.

Mesmo o conselho tendo decidido isso, essa não era a opinião de Enki. Ele tinha um amor muito grande pelo ser humano e não admitiu que tanto esforço para criar uma espécime perfeita fosse em vão.

Como a ordem era que nenhum Anunnaki poderia alertar a nenhum humano sobre o fim eminente, Enki teve uma idéia genial. Ele escolheu um humano o qual ele simpatizava muito, Noé, visitou-o em sua casa, deu as costas a ele e se virou para dar instruções:

“Noé, toda a Terra vai ser coberta por água em breve. Você deve construir uma arca e colocar um par de animais de cada espécie viva…” Noé escutando, entendeu o alerta e se previniu.

Após as águas baixarem e os Anunnakis voltarem para ver o que tinha acontecido com a Terra, se surpreenderam com Noé, sua família e os animais ainda vivos. Mesmo com o ódio mortal que Enlil ficou do meio-irmão, Anu achou que foi uma coisa boa a se fazer, e decidiu não mais dizimar a raça humana. A partir daí os Anunnakis começaram a ensinar coisas mil aos descendentes de Noé, que posteriormente se tornaram os Sumérios.

Como já não havia mais necessidade de se explorar minérios da Terra, os Anunnakis foram embora. Eles tinham moradia tanto aqui quanto numa estação na Lua. Depois do ocorrido o dilúvio, saíram todos e voltaram para Nibiru. Mas como eles ainda tinham certa responsabilidade com o ser humano, de vez em quando eles apareciam na Terra para ver como as coisas estavam indo.

Ensinavam astrologia, medicina, química e engenharia para essas pessoas. Alertavam sobre coisas futuras e outros mistérios que você pode conferir no post sobre os Sumérios.”

https://saibatananet.blogspot.com/2012/11/os-sumerios-e-os-anunnaki.html

Origem: Iraque ou Síria. No Brasil, foi encontrada em uma galeria de artes pelo amigo e cirurgião cardíaco Roberto Vito Ardito em 2021 e apresentado ao organizador do MuMi.